por: Ivania Cardoso
Segundo alguns estudos espiritualistas, a vida não se resume a apenas uma única existência ou a uma única história. Nesta nova perspectiva, lançamos um novo olhar focado na continuidade da vida com o objetivo de evoluir.
Antes de reencarnarmos neste plano, pertencíamos a um plano superior denominado plano espiritual, onde, estando em estado de espírito, passamos um certo tempo evoluindo dentro das possibilidades que nos são permitidas. Durante o tempo em que nos encontramos neste plano, nossos pontos de energia inferiores ficam desativados, logo, somente nos mantemos concentrados aos nossos centros superiores, espiritualidade, clarividência, intuição, expressividade, afetividade... Já estando preparados, seguimos nosso ciclo de reencarnações nascendo neste plano terreno e podemos então experienciar, por meio do corpo físico, aquilo que chamamos de vida!
Estando em estado de espírito, somos conscientes de nossas vidas passadas e recebemos diversas orientações de como deveria ser a nossa estadia enquanto encarnados, porém, somos regidos por uma lei denominada “Lei do esquecimento”, que não nos permite lembrar o passado, nos oportunizando criar uma nova existência.
No budismo, somente um Buda tem a condição de lembrar de suas vidas passadas, caso contrário, não estando preparado, tais recordações são capazes de levar o homem ao estado de loucura.
Nossas famílias, amigos, cidade em que nos encontramos, trabalho, nada acontece por acaso, tudo tem um motivo de ser, todas as coisas estão entrelaçadas por um fio chamado destino, sintonia, energia.
Quando, neste plano, focamos nossa energia à uma atividade que não prospera ou a um relacionamento dificultoso, é hora de questionar sobre qual será a lição a ser aprendida desta experiência e permitir que as coisas e pessoas sigam seu curso, sem aprisionar, mas sim, desapegar. Até mesmo das situações mais difíceis, há sempre algo a ser aprendido! A pergunta a ser feita é: “O que devo aprender nesta situação?”, logo, com um pouco de silêncio, a resposta vem e é neste momento que se torna possível entender que nada acontece por acaso. E a lição deve servir para que não se repita a mesma história, afastando –se cada vez mais da roda de Samsara ou fluxo incessante de renascimentos por meio dos mundos, experimentado pelos seres sencientes.
NAMASTÊ
Comments