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Sagrado feminino por Bruna Frizon

Foto do escritor: Luara Krasnievicz DominskLuara Krasnievicz Dominsk

Você sabe o que é?


Durante muito tempo a mulher foi reconhecida como Sagrada pelo seu poder de gerar e gestar a vida. Esse poder de gerar a vida, era comparado com grande semelhança á Terra, vista como uma grande mãe e provedora de tudo o que fosse necessário para a sobrevivência da espécie humana. Os ciclos e a menstruação das mulheres eram entendidos e vistos como algo natural e necessário, e isso tudo fazia parte da rotina das mulheres e da saúde. As ervas tinham poder de cura tanto doenças emocionais quanto doenças físicas e as parteiras conduziam as mulheres para que elas tivessem seus filhos de forma natural. Tudo era realizado em perfeita sintonia e harmonia com a natureza.

Com o surgimento da indústria, da tecnologia e de tantos avanços, surgiram os anticoncepcionais, que desconectaram a mulher da experiência de viver seu ciclo biológico natural. E com o passar do tempo e a imposição da força do patriarcado, a mulher passou a viver e agir de modo linear e não mais cíclico. No modelo social que vivemos hoje a mulher conquistou espaços de liberdade em diversas áreas, porém perdeu a maior das liberdades: a escolha de respeitar e viver seus próprios ciclos femininos.

De geração em geração, passamos a acreditar por exemplo, que nosso ciclo menstrual é algo a ser visto como doloroso, desnecessário e inoportuno. Quando na verdade é um processo profundo de deixar ir o que não nos serve mais, para que o novo possa chegar em nossa vida. É um ciclo de renovação e transformação vivido pela mulher.

Quando falamos sobre o movimento do Sagrado Feminino, estamos falando sobre um trabalho de reconexão da mulher com sua capacidade criativa, com seus ciclos biológicos, com sua ancestralidade feminina, com as fases da lua e com seu poder de gerar (sejam filhos ou projetos). O movimento do Sagrado Feminino busca resgatar a valorização das potencialidades da mulher e o acolhimento e entendimento das fases vividas durante o mês.

Como identificar se estou desconectada do meu sagrado feminino?

Uma mulher desconectada do seu self instintivo feminino, na grande maioria das vezes sente um vazio interno inexplicável, uma insaciável busca por se sentir-se completa. Este vazio pode acabar acarretando na mulher, compulsões e ate mesmo vícios, na tentativa de preencher-se. Uma mulher desconectada do seu feminino também pode sentir muitas dores pelo corpo, cansaço, e insegurança desde as pequenas atividades diárias, ate a realização de grandes feitos em sua vida. A força de ação também é um bom ponto para ser observado, pois quando estamos desconectadas da nossa essência feminina, temos a tendência de ficar estagnadas e sem ânimo para agir.

O que muda quando passo a olhar para meu potencial feminino e me conectar com meus ciclos?

Você sabia que assim como a lua que possui quatro fases, a mulher também possui?

Cada fase da lua representa uma fase da mulher durante seu ciclo menstrual. Lua nova corresponde ao período menstrual, lua crescente a fase pré-ovulatória, lua cheia a fase ovulatória e lua minguante a famosa TMP (tempo para mim).

Quando passamos a entender que somos cíclicas, ate mesmo nossa agenda passa a ser organizada de forma diferente, a final: como posso planejar todas as semanas do meu mês da mesma forma, sabendo que em cada uma delas eu sou uma mulher diferente?

Olhar para o Sagrado Feminino, é CURAR-SE e uma mulher curada, cura outras mulheres...









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