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Os cinco convites para viver

Foto do escritor: Luara Krasnievicz DominskLuara Krasnievicz Dominsk

Dica de Livro

Com uma popularização cada vez maior, os livros de autoajuda moderna abordam temas e questões cada vez mais presentes em nosso cotidiano e que, na maioria das vezes, são empecilhos para que alcancemos a felicidade plena. A obra Os Cinco Convites, de Frank Ostaseski, se encaixa nesse segmento literário e é dela que falaremos a seguir.

Os Cinco Convites é um livro que traz, em suas páginas, três décadas de lições e aprendizados que Ostaseski obteve ao acompanhar pessoas em seu leito de morte junto ao Zen Hospice Project, do qual é cofundador. Parece estranho e até mesmo assustador encarar a vida sob a perspectiva da morte, contudo, é justamente sob esta ótica que são feitos ao leitor cinco convites, todos com base nesse acompanhamento de pacientes cujo destino era a partida.

O primeiro dessa série de chamados é “Não espere”. A lição intrínseca é que, quando decidimos agir, tomamos a dose necessária de coragem para parar de desperdiçar nosso precioso tempo com o que não tem, de fato, importância, e passar a ir em busca do que realmente nos faz feliz.

O outro convite nos diz “Aceite tudo, não rejeite nada”. Fala sobre encarar todas as situações, sejam elas boas ou ruins e, assim, tirar lições de tudo, como quando Frank traz a seguinte passagem no início do capítulo: “Meu celeiro queimou, agora posso ver as estrelas”.

Já o terceiro ponto nos diz “Traga tudo de si para a experiência”. Sempre vão existir coisas em nós mesmo que não gostamos, ou temos medo de enfrentar, contudo, para que consigamos viver as experiências com plenitude, é preciso que estejamos inteiros, com nossas qualidade e defeitos.

Como quarto convite temos “Encontre um lugar de descanso no meio de tudo”. Em meio a tantas turbulências diárias, tanto a nível pessoal quanto coletivo, ter um refúgio para reencontrar o equilíbrio e restabelecer a paz é essencial.

Por fim, o quinto e último convite é “Cultive o não saber”. Quando achamos que já sabemos tudo, que não temos nada mais para aprender, é aí que a vida vem trazendo novas situações para mostrar que nunca teremos aprendido o bastante. Por isso, estar aberto para o novo, mesmo que relacionado a uma mesma situação, é extremamente importante.


Sobre o autor

Fundador do Metta Institute, cofundador do Zen Hospice Project, professor de budismo, consultor de grandes empresas, Frank Ostaseski passou a maior parte de sua vida servindo ao próximo e foi ele quem apresentou a atenção plena e os cuidados compassivos no fim da vida para inúmeras pessoas. Participou da série de TV On Our Own Terms (Em nossos próprios termos) e foi entrevistado no The Oprah Winfrey Show (Programa da Oprah), além de ter palestrado na Escola de Medicina de Harvard e na Clínica Mayoe, na Universidade de Heidelberg.

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