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Catedral Santo Antônio: a preservação do coração de Frederico Westphalen

Foto do escritor: Luara Krasnievicz DominskLuara Krasnievicz Dominsk

Religiosidade e beleza




Foi entre 1950 e 1960 que, sob a liderança do Monsenhor Vitor Battistella, iniciaram-se os trabalhos de construção daquela que viria a ser a morada da fé no município de Frederico Westphalen, a “igreja mãe” da região e também chamaria a atenção de visitantes de diversas partes. Trata-se da Catedral Santo Antônio que, durante 24 meses, passou por uma minuciosa reforma, a fim de torna-la mais moderna, sustentável, tecnológica e bonita.


Preservando o passado, de olho no futuro


Diante da importância arquitetônica da Catedral e por esta ser um símbolo de fé para muitos fiéis, sob a liderança do monsenhor Leonir Fainello, foi formada uma comissão de restauração, que deu o pontapé inicial dos trabalhos de reforma.

“A Catedral, até então, sofreu apenas uma reforma, em 2003 e, posteriormente, apenas uma pintura. Iniciamos um planejamento arrojado para que pudéssemos não somente restaurar e devolver a originalidade da Catedral, mas também, proporcionar uma obra de sustentabilidade para o futuro dessa Igreja”, contou o diretor-geral do Complexo Luz e Alegria e integrante da comissão de reforma da Catedral, Marco André Maciel.

Durante a execução da obra, foram observados critérios modernos, tecnológicos e que promovessem a sustentabilidade. O processo de restauração foi completo e englobou desde as imagens, a Via Sacra, a Cripta, até a climatização dos ambientes, instalação de uma usina própria de energia solar, estacionamento próprio, novos bancos internos, iluminação permanente externa diária, recuperação de todo o telhado, de todo o reboco externo e interno, bem como a pintura predial interna e externa; entre outros, respeitando a segurança e valorizando ainda mais a beleza arquitetônica da Catedral.

“Para mim é uma alegria poder participar desse momento e ver que nossa Catedral é reinaugurada numa luta que começou com as primeiras reuniões no início de 2016. Além do mais, é um alívio saber que conseguimos chegar ao fim em meio a esta crise, a pandemia, que fez um enorme estrago e o problema de saúde que estou sofrendo com um câncer desde março de 2019. Então, esse é um verdadeiro milagre, chegar ao término da restauração desse cartão postal de Frederico Westphalen”, enfatizou o pároco da Catedral Santo Antônio e líder da comissão de reforma, Monsenhor Leonir Fainello.



Comunidade unida


A reforma da Catedral contou com a ajuda das 37 comunidades pertencentes à paróquia de Frederico Westphalen. Uma meta de arrecadação foi estipulada levando em conta o número de famílias, que receberam a visita da comissão para que o projeto fosse explicado. Ao todo, mais de cinco mil famílias colaboraram com a campanha, com doação média de R$ 25 mensais. Além das comunidades, foram realizadas visitas aos empresários do município e região, os quais também contribuíram significativamente com a campanha.


“Cabe aqui o nosso agradecimento a todas as pessoas das 37 comunidades de nossa paróquia que assumiram esse desafio da campanha da restauração. Enalteço também todas as empresas, profissionais e pessoas que dedicaram o seu tempo e suas habilidades profissionais, para que essa obra fosse possível e se transformasse em tudo isso que estamos presenciando nesse momento”, ponderou Marco.


A relevância da Catedral para a comunidade foi reafirmada durante toda a campanha de reforma, já que a população se uniu para levantar os recursos necessários à viabilização do projeto.

“Chegamos ao final desta restauração. Os valores arrecadados, apesar da situação absolutamente sem precedentes que somos obrigados a viver, tendo em vista esta pandemia, são mais do que necessários para concluir a obra. É importante dizer que no término da obra e de sua entrega, será apresentada ao nosso povo uma total prestação de contas, para que todos possam avaliar a amplitude desta restauração e a generosidades de nosso povo”, destacou o bispo diocesano, Dom Antonio Rossi Keller.


E assim, a Catedral Santo Antônio, considerada o coração de Frederico Westphalen, se mantém preservada para que as presentes e futuras gerações possam encontrar ali um local de religiosidade, paz e beleza.

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